Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda (acho...)
domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Por isso hoje eu acordei...
...Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Maio...
o que somos nós afinal
se já não nos vemos mais?
...
já está no final,
é hora de se mover
pra viver mil vezes mais
esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais
eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
...
[Sim, depois de 'Amanhã é 23... Maio, no final de maio. Eu posso não ser original, mas pelo menos sou coerente.]
se já não nos vemos mais?
...
já está no final,
é hora de se mover
pra viver mil vezes mais
esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais
eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
...
[Sim, depois de 'Amanhã é 23... Maio, no final de maio. Eu posso não ser original, mas pelo menos sou coerente.]
Ah...
Meu reino por um bolo de chocolate, com recheio de chocolate e cobertura de chocolate. Talvez acompanhado de uma bola de sorvete de chocolate, com calda de chocolate...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Era uma vez uma linda garotinha que...
...entrou no castelo, matou o dragão e salvou aquela princesa sem graça (mesmo tendo pensado duas vezes se valia ou não a pena), mas depois foi embora, porque já não acreditava mais em príncipes, sapos, ou o que quer que fosse.
Nem anjo, nem a mais bela das criaturas humanas, ela era só. Ela fazia de tudo para continuar a ser só. Sozinha, somente. Contando sempre a mesma história, passando pelos mesmos caminhos e vendo coisas que ninguém mais vê.
Caminhou pela rua deserta, olhou a pessoa de sempre, respirou fundo e seguiu seu caminho. Enquando andava, rezando por algo impossível, erguia os olhos pensando naquilo que viria depois. E passou pela porta, ainda sem saber que seria pela última vez, como se nada mais importasse.
Moral da história: Nada que aconteça 327 vezes pode deixar de acontecer pela 328ª vez, já dizia o sábio profeta.
Nem anjo, nem a mais bela das criaturas humanas, ela era só. Ela fazia de tudo para continuar a ser só. Sozinha, somente. Contando sempre a mesma história, passando pelos mesmos caminhos e vendo coisas que ninguém mais vê.
Caminhou pela rua deserta, olhou a pessoa de sempre, respirou fundo e seguiu seu caminho. Enquando andava, rezando por algo impossível, erguia os olhos pensando naquilo que viria depois. E passou pela porta, ainda sem saber que seria pela última vez, como se nada mais importasse.
Moral da história: Nada que aconteça 327 vezes pode deixar de acontecer pela 328ª vez, já dizia o sábio profeta.
Eu voltei, voltei para ficar
Porque aqui, aqui é o meu lugar...
Melhor que comprar um caderno, melhor que terapia.
Voltar pra cá é uma maneira de tirar os esqueletos do armário, deixar tudo cair e não conseguir montar de novo.
[Apesar de existir no meu armário um único esqueleto que não desmonta, não assusta e ainda brilha no escuro, principalmente no escuro, eu diria.
É por isso que ele vai morar ali pra sempre, pra poder brilhar até a eternidade.]
quinta-feira, 10 de julho de 2008
seis caixinhas iguais?
são coisas que fizeram parte da vida algum dia - música, poesia, outras bobagens - e que o tempo foi carregando, até a gente perder de vista e que voltam sem avisar: em uma tarde de quarta-feira numa loja qualquer, em um momento mátemático, preciso, específico e absurdamente vago, como uma coleção de coisas inúteis que se perde na mudança e faz tanta, tanta falta...
[ao som de "Eu vou estar" do Capital Inicial]
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