...entrou no castelo, matou o dragão e salvou aquela princesa sem graça (mesmo tendo pensado duas vezes se valia ou não a pena), mas depois foi embora, porque já não acreditava mais em príncipes, sapos, ou o que quer que fosse.
Nem anjo, nem a mais bela das criaturas humanas, ela era só. Ela fazia de tudo para continuar a ser só. Sozinha, somente. Contando sempre a mesma história, passando pelos mesmos caminhos e vendo coisas que ninguém mais vê.
Caminhou pela rua deserta, olhou a pessoa de sempre, respirou fundo e seguiu seu caminho. Enquando andava, rezando por algo impossível, erguia os olhos pensando naquilo que viria depois. E passou pela porta, ainda sem saber que seria pela última vez, como se nada mais importasse.
Moral da história: Nada que aconteça 327 vezes pode deixar de acontecer pela 328ª vez, já dizia o sábio profeta.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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