terça-feira, 30 de outubro de 2007

BALADA DO CÉU NEGRO

Não há nada que acalme um coração que faz
Do amargo seu sabor
Nada basta a minha alma que reclama sem paz
Os teus beijos sem amor

Vejo céu negro derramar
sobre a cidade a sua dor
Meus olhos no rastro do sol
que a tempestade nunca apagou

Não há nada no mundo que acalme um coração que faz
Do amargo seu sabor
Nada basta a minha alma que reclama sem paz
Os teus beijos sem amor

Vejo céu negro derramar
sobre a cidade a sua dor
Meus olhos no rastro do sol
que a tempestade nunca apagou

Pra onde vão desejos?
Palavras sem razão?
Pra onde vão palavras?
Versos ao vento vão...

(Zeca Baleiro)

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