Domingo é o dia-mor da nostalgia, é o dia de lembrar das coisas que foram feitas em outros domingos e sentir saudade. Pra nos ajudar nessa tarefa o dia amanheceu nublado, nem muito frio pra dar vontade de dormir, nem muito calor pra dar vontade de sair. Hoje é um daqueles dias perfeitos pra não se saber bem o que se vai fazer, um dia de pecados capitais: preguiça e gula em maior grau.
Como diz minha vó “dormir de barriga pra cima que faz ter pesadelo”, deve ser verdade porque tive um sonho horrível hoje. Pra quem não sabe o quintal da minha casa te um desnível gigante no meio: a parte da frente é bem mais alta que a parte dos fundos. Nos fundos do nosso terreno estão os fundos do terreno do vizinho, que tem a casa virada para a rua de trás... ok, depois do momento Euclides da Cunha dá pra explicar o sonho.
Eu sonhei que eu era criança, de uns 8,9 anos, mais ou menos a idade que eu tinha quando meu pai criava coelhos na parte baixa do terreno. Só que no sonho não era coelho que meu pai criava, mas filhotinhos de ovelha dentro de um caixote (sim, eu li O Pequeno Príncipe). Estava eu brincando com os filhotes e os cachorros do vizinho (que eram gigantes, pareciam lobisomens e falavam (!)) entraram no meu quintal (sabeladeuscomo) e cada um pegou um filhote e saiu com ele na boca dizendo que a próxima era eu. Eu saí correndo e fechei o portão, que era um daqueles enjambrados de madeira que só se encaixam na abertura, voei pra dentro de casa com os cachorros rindo da minha cara e perguntando se eu achava mesmo que aquilo ia segurá-los. Comecei a trancar a casa toda contando a historia pra minha mãe e quando ela começou a dar risada o cachorro apareceu com a boca suja de sangue na porta. Aí eu acordei. Típico sonho de domingo.
Só me resta fazer um alfajor ma-ra-vi-lhoso pra curar o trauma.
Um comentário:
uauhahuahuahu
que picicodélico
auahuahau
isso não é sonho
é pesadelo
"porco aranha porco aranha"
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